Sexta Feira, 01 de dezembro de 2017

Curso Controle e Registro Acadêmico LEGISLE - Sistema de Informação em Administração de Ensino Curso Avaliação Institucional

Matérias de Hoje

Revista Gestão Universitária
Melhoria e ampliação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte
Revista Gestão Universitária
Voltados para gestores do setor público e privado
Revista Gestão Universitária
Tema está na pauta do Conselho Nacional de Educação, mas votação depende do debate dos integrantes
Correio Abraziliense
Avaliação do MEC revela os melhores cursos de saúde e agronomia. A graduação em nutrição da Faculdade Anhanguera de Brasília recebe a pior nota
Brasil Escola
As inscrições continuam abertas até o dia 13 de dezembro, pela internet, com taxa de R$ 27,80.
Revista Gestão Universitária
Estado de Minas, em parceria com o Centro Universitário Una, concederá bolsas de estudo de até 100% para os primeiros colocados no Enem
Folha
`Educação amorosa` - Atividade em seu curso introdutório de Filosofia.
O Globo
Romance `Machado` foi eleito o livro do ano de ficção, em cerimônia nesta quinta-feira (30), em SP. Obra de Magda foi escolhida livro do ano de não ficção.
O Globo
Em março, orçamento para a área caiu de R$ 139 bilhões para R$ 135,4 bilhões, sem contar emendas parlamentares. MEC diz ter recuperado R$ 654,4 milhões.
Da Redação
Provas do Encceja Nacional foram aplicadas no dia 19 de novembro. Exame serve para que jovens e adultos tirem o certificação de conclusão do ensino médio ou do ensino fundamental.

Editoriais, artigos e opiniões

Credenciamento EAD Anuncie aqui Secretaria Acadêmica Digital

Matérias

Ministro inaugura ampliação de Universidade Rural do Rio Grande do Norte

Portal MEC - Revista Gestão Universitária

O Ministério da Educação entregou nesta quinta-feira, 30, obras de melhoria e ampliação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte. Foram inauguradas a biblioteca central e a residência universitária, ambas situadas no campus Pau dos Ferros, com investimentos de mais de R$ 5 milhões.

“Continuamos expandido e consolidando as universidades federais que foram implantadas ou tiveram novos campi, como este aqui em Pau dos Ferros, onde hoje inauguramos uma biblioteca e uma estrutura de residência para acomodar estudantes. É o nosso compromisso para com a educação pública no Brasil, especialmente a educação superior”, comentou o ministro Mendonça Filho.

Durante a cerimônia de inauguração, Mendonça Filho fez a entrega simbólica da chave da residência universitária a um estudante. O campus da Ufersa em Pau dos Ferros foi inaugurado em 2012 e hoje atende 1.150 estudantes, distribuídos em sete cursos de graduação: arquitetura e urbanismo, ciência e tecnologia, engenharia ambiental e sanitária, engenharia civil, engenharia de computação, engenharia de software e tecnologia da informação.

Recentemente, os cursos de bacharelado em ciência e tecnologia e de engenharia civil foram avaliados com conceito 4 pelo MEC. O reitor da universidade, professor José de Arimatéia Matos, ressalta que essa conquista é resultado dos investimentos e esforços empregados.

Residência – Na construção da residência estudantil, que terá capacidade para atender até 160 alunos, foram investidos R$ 3 milhões. A obra havia sido iniciada em 2014. A estrutura é composta de dois prédios (um para a ala masculina e outro para a feminina), 40 dormitórios, banheiros coletivos, refeitórios, áreas de serviço, sala para TV, sala para estudos e sala de informática. A universidade já abriu o processo de seleção para ocupar a residência.

Biblioteca – As obras da biblioteca central também se iniciaram em 2014, mas foram paralisadas mais de uma vez. A construção foi retomada em 2016, quando Mendonça Filho assinou uma ordem de serviço para reinício das atividades. O valor total da obra da biblioteca foi de R$ 2,1 milhões, dos quais R$ 790 mil destinados a aquisição de acervo.

Apesar de ter sido inaugurada agora, a biblioteca central estava em funcionamento desde agosto deste ano. O acervo atual é de 667 títulos e cerca de 8,3 mil exemplares. A unidade recebeu nota máxima na avaliação do MEC para engenharia civil, nos critérios de bibliografia básica e complementar, o que contribuiu igualmente para a boa avaliação do curso.

Com área de 1.350 m², o espaço tem sala de leitura, sala de internet, cabines individuais, multiteca, salas de leitura individual, sala de restauração e banheiros masculino e feminino, todos adaptados para pessoas com deficiência.

Ufersa – A Universidade Federal Rural do Semi-Árido foi criada em 2005, derivada da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam), de 1967. Com um total de quatro campi – Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros – a instituição oferta 45 cursos de graduação e atende 9,3 mil alunos presenciais. A universidade também possui 14 cursos de mestrado e três de doutorado, com um total de 723 alunos, sendo 527 de mestrado e 196 de doutorado.

Assessoria de Comunicação Social

Aprendizagem e segurança são temas de seminários da UFSC

Portal MEC - Revista Gestão Universitária

O processo colaborativo de aprendizagem é o tema do seminário Universidade Corporativa e Escolas de Governo (Suceg), que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove em 7 e 8 de dezembro, paralelamente ao Seminário Internacional de Rede de Universidades e Academias de Segurança Pública (Ruasp/SC). Ambos os eventos serão realizados no Auditório Garapuvu, do Centro de Eventos e Cultura da UFSC, em Florianópolis. Voltados para gestores do setor público e privado, os dois seminários, gratuitos, têm inscrições abertas até 4 de dezembro, segunda-feira.

Além de palestras e painéis, o Suceg, que tem como convidado internacional o professor Alessandro Margherita, da Universidade de Salento, na Itália, oferecerá oficinas e rodadas de parcerias. Os dois seminários foram idealizados pelo Núcleo de Engenharia da Integração e Governança do Conhecimento (Engin), pelo Programa de Pós-Graduação e Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da UFSC, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina (SSP-SC) e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesca)

Um dos temas apresentados durante o Suceg é o empreendedorismo. Serão discutidas as nove competências do empreendedor moderno classificadas por pesquisadores da UFSC com base em estudos internacionais: aproveitar oportunidades; capacidade de correr riscos; capacidade de estabelecer relacionamentos e redes de contato; capacidade de elaborar estratégias, planejamento e metas; capacidades administrativas e busca de informações; know-how ou conhecimento; comprometimento, persistência e resiliência; qualidade e eficiência; e independência e autoconfiança.

Clique aqui para fazer sua inscrição.

Assessoria de Comunicação Social

Nova base curricular pode ser aprovada na semana que vem

Portal MEC - Revista Gestão Universitária

A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pode ser aprovada já na semana que vem. O Conselho Nacional de Educação, responsável pela votação do texto, tem reuniões marcadas para quarta e quinta-feira e a BNCC é o tema em pauta.

Antes, na segunda e na terça, a comissão especial do CNE encarregada de formatar a proposta vai se reunir para analisar a versão revisada elaborada pelo Ministério da Educação.

Os pareceres dos relatores também estão sendo distribuídos os membros do conselho.

“Se será a votação semana que vem ou não, depende muito da discussão que a gente tiver ao longo da semana”, afirmou o presidente do CNE, Eduardo Deschamps, à Gazeta do Povo nesta quinta.

Ele não se arrisca a bater o martelo sobre a aprovação do texto ainda este ano, mas assegura que o tema é tratado como prioridade. “Há um esforço de todos os membros da CNE para que a gente possa concluir a questão da base o mais breve possível”.

A Base Nacional Comum curricular é o documento que estabelece os critérios para que escolas públicas e particulares devem seguir na montagem dos currículos e na avaliação dos estudantes.

Nesta quinta-feira, Deschamps – que também é secretário de Educação de Santa Catarina – participou de um painel no seminário Colabora Educação, que reúne autoridades da educação de todo o Brasil para debater o regime de colaboração envolvendo estados e municípios.

O jornalista viajou a convite do Colabora Educação.

Iesb e Unieuro superam UnB em enfermagem e farmácia na avaliação do MEC

Redação - Correio Abraziliense

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nessa segunda-feira a avaliação de cursos oferecidos por instituições de ensino superior segundo o Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2016. As áreas avaliadas são saúde, agronomia e similares; além de eixos tecnológicas em ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança.

O índice aponta que a graduação em enfermagem no Centro Universitário Iesb e o curso de farmárcia do Centro Universitário Euro-Americano (Unieuro) foram as mais bem avaliadas no Distrito Federal, superando a Universidade de Brasília (UnB) nesses cursos. A UnB aparece no ranking da 3ª (com medicina veterinária) até a 16ª (bacharelado em educação física).

Os valores atribuídos aos cursos variam em faixa de 1 a 5. Já o CPC contínuo é a nota real, mas cursos que tiraram CPC Contínuo maior ou igual a 3,945 em todos os componentes recebem a nota 5 no CPC Faixa. Foi o caso das graduações em enfermagem do Iesb e em farmácia do Unieuro, que ficaram com nota máxima no CPC Faixa, as únicas entre 94 cursos no DF. As 65 colocações seguintes receberam nota 4. A última posição ficou com o curso de enfermagem da Faculdade Anhanguera de Brasília.

O índice avalia com base no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e em insumos referentes às condições de oferta — corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

Ao todo são 18 áreas de enquadramento avaliadas, que contemplam 13 bacharelados (agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia) e outras cinco fazem parte de eixos tecnológicos (agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia).

Ranking dos cursos de medicina

Em âmbito nacional, o curso de medicina da UnB só perde para o da Universidade Federal De Viçosa (UFV) — único do ramo a atingir faixa 5 no conceito. Em terceiro está a Universidade Federal De Sergipe (UFS).

A Universidade Estadual de São Paulo (USP) e demais instituições cujos estudantes não prestam Enade não foram avaliadas. Ao todo, 176 cursos de medicina constam na planinha divulgada pelo Inep. A última posição ficou com o Centro Universitário de Caratinga (Unec).

Quais são as melhores instituições do Brasil

O Inep divulgou o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2016. O indicador mede a qualidade de faculdades, centros universitários e universidades do Brasil. No ranking das universidades, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi a primeira colocada, seguida da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A UnB aparece na 11ª posição. No total, 229 instituições de ensino foram avaliadas.

No DF, além da Universidade de Brasília, a primeira colocada em nível local, apenas outras duas entidades constam na planilha divulgada pelo Inep, são elas: o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB). O IFB ficou em segundo lugar no ranking local e em 51º, no nacional. A UCB aparece na terceira colocação entre as instituições do DF e na 122ª, na listagem geral.

O IGC leva em conta a média dos CPCs do último triênio, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação trienal disponível, a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.

Confira os rankings dos cursos por instiuição no DF, dos cursos de medicina em âmbito nacional e das Instituições de ensino superior em âmbito nacional:

Ranking dos Cursos no DF - https://files.acrobat.com/a/preview/ea8c06eb-62bf-4467-a1e4-20450b109091

Ranking dos Cursos de Medicina - https://files.acrobat.com/a/preview/46159be4-5544-4ca1-89fa-18a753a22dab

Ranking das Instituições de Ensino Superior - https://files.acrobat.com/a/preview/f75b373b-9092-4398-a5e0-6424e9c08632

As tabelas completas podem ser conferidas nas páginas do CPC e do IGC.

Resultado dos pedidos de redução de taxa no Vestibulinho 2018/1 das Etecs-SP foi publicado

Brasil Escola - Brasil Escola

Foi divulgado nesta sexta-feira, dia 1° de novembro, o resultado dos pedidos de redução de taxa no Vestibulinho 2018/1 das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Paula Souza (Etecs/Cps), de São Paulo. As inscrições seguem abertas até dia 13 de dezembro, com taxa no valor de R$ 27,80.

Consulte o resultado da redução

Aqueles que tiveram o pedido negado, deve proceder o pagamento do valor integral da taxa, até o prazo final de inscrições no processo seletivo. O benefício foi concedido aos estudantes que comprovaram matrícula na educação básica e rendimentos de até dois salários-mínimos ou estão desempregado.

Link de inscrições no Vestibulinho das Etecs 2018

Provas

A previsão é de que no dia 16 de janeiro de 2018 sejam divulgadas informações sobre os locais de provas. Já o processo seletivo acontece no dia 21 seguinte, a partir das 13h30. Confira o Manual do Candidato.

No dia 31 de janeiro deve ser publicada a classificação geral das provas para os cursos que contam com prova de aptidão e no dia 6 de fevereiro para os demais cursos. As matrículas dos convocados em primeira chamada serão realizadas nos dias 7 e 8 de fevereiro.

O Vestibulinho das Etecs selecionam para vagas no ensino médio, cursos técnicos e especialização.

Veja mais detalhes neste site; http://www.vestibulinhoetec.com.br/home/

Concurso Você Universitário oferece bolsas de estudo

Em Educação - Revista Gestão Universitária

O sonho de ingressar no ensino superior pode estar mais próximo da realidade. Com o concurso Você Universitário, a Una e o Estado de Minas oferecem mais de 100 bolsas de estudo, de 100, 50 e 30%, para todas as unidades da Una em Minas Gerais e Goiás.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 1º de dezembro de 2017, no site. Os candidatos têm a opção de participar do processo seletivo utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou realizando a prova de vestibular.

O valor da taxa de inscrição no concurso é de R$ 15. As bolsas são direcionadas para as unidades da Una de Belo Horizonte, Betim, Bom Despacho, Contagem, Divinópolis, Itabira, Nova Serrana, Pouso Alegre, Sete Lagoas e Uberlândia, e, em Goiás, nas cidades de Catalão e Jataí. Para quem optar por fazer a prova presencial, em detrimento da nota do Enem, deve comparecer na unidade indicada no cartão de confirmação (informado na semana da prova), no dia 2 de dezembro.

A prova, que será realizada das 14h às 18h, conta com uma redação e 60 questões objetivas sobre as quatro áreas do conhecimento: Matemática e suas tecnologias; Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias. Para mais informações e regulamento, os interessados devem acessar o site; http://voceuniversitario.com.br/

Educação amorosa e Escola Sem Partido

Patrícia Campos Mello - Folha

Algumas escolas nos Estados Unidos estão incluindo `educação amorosa` no currículo. Muitos educadores chegaram à conclusão de que a geração Snapchat+Instagram até sabe como evitar filhos e se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, mas não tem a mais remota de ideia de como se namora alguém.

Segundo o Centers for Diseases Control (CDC), agência de proteção à saúde americana, quase 80% das escolas de ensino médio oferecem aulas de educação sexual —embora, em boa parte delas, isso se limite a ensinar a abstinência como única forma aceitável de contracepção.

Os alunos aprendem sobre gravidez na adolescência, masturbação, iniciação sexual, violência sexual. Na maioria das vezes, no entanto, ignoram completamente o significado de `relacionamento`.

Estão imersos na cultura de `ficadas` e sua comunicação se limita a emojis, vídeos, fotos e mensagens de texto. Contato pessoal, olho no olho, conversa —tudo isso pode causar constrangimento, e constrangimento é tudo o que eles não querem.

Segundo Richard Weissbourd, director do programa de Desenvolvimento Humano e Psicologia da Universidade Harvard, muitos adolescentes não entendem, por exemplo, o que é um namoro saudável e o que é um relacionamento tóxico. Não diferenciam amor de paixão ou desejo sexual.

A boa notícia é que esses jovens querem aprender mais sobre o que é namorar. Segundo pesquisa divulgada por Weissbourd em maio, 70% dos jovens entrevistados gostariam de ter recebido de seus pais mais informações sobre aspectos emocionais dos relacionamentos, e 65% gostariam de ter aprendido na escola.

A professora Kerry Cronin, do Boston College, foi mais longe. Ao longo dos anos, notou que os alunos são absolutamente inaptos socialmente quando se refere a relacionamentos amorosos, por isso a maioria só `fica`, e não `sai` ou `namora`.

Na cultura do `hookup`, como `ficar` é chamado nos EUA, não há nenhum compromisso e a `ficada` não deve gerar nenhuma expectativa.

`É uma interação sexual ou física sem nenhum conteúdo emocional aparente e não há expectativa de continuação`, explica. Entre seus alunos, 7 de cada 8 só ficavam, sem compromisso.

Pensando nisso, Cronin introduziu uma atividade em seu curso introdutório de Filosofia. Para serem aprovados no curso, os alunos precisam convidar alguém para sair. Tem que ser pessoalmente, não vale mandar mensagem de texto. O aluno precisa estar interessado `romanticamente` na pessoa, a `saída` ou `date`, tem que durar entre 60 e 90 minutos e ser durante o dia.

`A ideia é encarar o constrangimento e descobrir que, mesmo se você for rejeitado, não é o fim do mundo. Essa geração tem pânico de fracasso. Resiliência é uma questão importante`, disse Cronin em entrevista ao jornal da universidade.

*

No Brasil, onde movimentos como o Escola sem Partido tentam vetar temas como orientação sexual das salas de aulas e apenas a minoria das escolas oferece algum tipo de informação sobre o assunto, imagine a dificuldade de emplacar `educação amorosa` no currículo.

Silviano Santiago e Magda Soares ganham o Prêmio Jabuti 2017

Da Redação - O Globo

O escritor Silviano Santiago foi o principal ganhador do 59º Prêmio Jabuti. Seu romance `Machado` (Companhia das Letras) foi escolhido livro do ano de ficção na disputa promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

O anúncio aconteceu na noite desta quinta-feira (30), no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O livro do ano não ficção foi `Alfabetização: A questão dos métodos` (Editora Contexto). Os vencedores levam R$ 35 mil.

Além disso, na cerimônia de entrega subiram ao palco os ganhadores das 29 categorias da disputa (clique aqui para ver a lista completa dos ganhadores do Prêmio Jabuti 2017). Eles também levam R$ 3,5 mil. Foi a partir dessa lista que foram apontados os livros do ano.

Os nomes dos três primeiros de cada categoria haviam sido anunciados em no fim de outubro. Os segundos e terceiros colocados levam o troféu.

Em 2017, houve duas novidades no Jabuti: as categorias História em Quadrinhos e Livro Brasileiro Publicado no Exterior. Ao todo, esta edição recebeu 2.346 incrições.

Na cerimônia de entrega, a escritora Ruth Rocha foi homenageada com o prêmio Personalidade Literária, dado pelo conjunto de sua obra. Também foi ecenada uma cena da peça `O reizinho mandão`, inspirada em um texto da autora.

Veja os três primeiros colocados das principais categorias do Prêmio Jabuti 2017:

– Romance

1. `Machado` (Companhia das Letras), de Silviano Santiago

2. `A tradutora` (Record), de Cristovão Tezza

3. `Outros cantos` (Companhia das Letras), de Maria Valéria Rezende

– Contos e crônicas

1. `Sul` (Editora 34), de Veronica Stigger

2. `Se for pra chorar que seja de alegria` (Global), de Ignácio de Loyola Brandão

3. `Caixa Rubem Braga – Crônicas` (Autêntica), de Rubem Braga

– Poesia

1. `Quase todas as noites` (7letras), de Simone Brantes

2. `A palavra algo` (Iluminuras), de Luci Collin

3. `Identidade` (Urutau), de Daniel Francoy

– Biografia

1. `Caio Prado Júnior: Uma biografia política` (Boitempo), de Luiz Bernardo Pericás

2. `Xica da Silva: A Cinderela Negra` (Record), de Ana Miranda

3. `Enquanto houver champanhe, há esperança: Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral` (Intrínseca), de Joaquim Ferreira dos Santos

– Histórias em Quadrinhos

1. `Castanha do Pará` (publicação indepentende), de Gidalti Oliveira Moura Júnior

2. `Hinário nacional` (Veneta), de Marcello Quintanilha

3. `Quadrinhos dos anos 10` (Companhia das Letras), de André Dahmer

– Juvenil

1. `Dentro de mim ninguém entra` (Berlendis & Vertechia), de José Castello

2. `Vozes ancestrais` (FTD Educação), de Daniel Munduruku

3. `O caderno da avó Clara` (Sesi-SP Editora), de Susana Ventura

– Infantil

1. `Drufs` (Editora Moderna ), de Eva Furnari

2. `Se Eu Fosse... Um bicho, uma planta ou até um objeto, minha vida seria muito diferente.` (Publifolha/Selo Publifolhinha), de Luisa Massarani

3. `A boca da noite` (Meneghetti`s Gráfica e Editora), de Cristino Wapichana

– Livro Brasileiro Publicado no Exterior

1. `A cup of rage` (Penguin Random House Uk), de Raduan Nassar

2. `Enigmas of spring` (Dalkey Archive Press), de João Almino

3. `Mijn duitse broer` (De Bezige Bij), de Chico Buarque

– Ciências Humanas

1. `A nervura do Real II` (Companhia das Letras), de Marilena Chauí

2. `A radiografia do golpe: Entenda como e por que você foi enganado` (Leya), de Jessé de Souza

3. `A tentação fascista no Brasil: Imaginário de dirigentes e militantes integralistas` (Editora da UFRGS), de Hélgio Trindade

– Reportagem e Documentário

1. `Petrobras: Uma história de orgulho e vergonha` (Companhia das Letras), de Roberta Paduan

2. `Nazistas entre nós: A trajetória dos oficiais de Hitler depois das guerra` (Editora Contexto), de Marcos Guterman

3. `O livro dos bichos` (Companhia das Letras), de Roberto Kaz

A um mês do fim do ano, educação segue sem cerca de R$ 3 bilhões dos recursos federais cortados em março

Da Redação - O Globo

Desde que precisou congelar R$ 3,6 bilhões de seu orçamento direto previsto para 2017, em março, o Ministério da Educação (MEC) só conseguiu recuperar cerca de 18% do valor até o fim de novembro, faltando um mês para o fim do ano. No ano passado, a pasta sofreu um contingenciamento maior, de R$ 6,4 bilhões, mas conseguiu recuperar R$ 4,7 bilhões desse valor, o que representou 73% do valor congelado.

Na quarta-feira (29), o MEC informou ao G1 que conseguiu recuperar R$ 654,4 milhões do Orçamento previsto, e que isso permitiu concluir todo o repasse previsto para as universidades federais. Em nota, a pasta afirmou que `ainda negocia junto ao Ministério do Planejamento uma liberação adicional visando atender as despesas da pasta`.

Os R$ 654,4 milhões representam 18% do corte anunciado de R$ 3,6 bilhões em despesas diretas da pasta.

Gastos de custeio x gastos de investimento

Na quarta-feira, ao anunciar a liberação da última parcela de recursos, o Ministério da Educação afirmou que conseguiu atingir 100% do valor previsto para o custeio das universidades e institutos federais.

O `custeio` representa os gastos como contas de luz, água, manutenção e pagamento de funcionários terceirizados. Já a verba de `investimentos` ou `capital` é aquela para adquirir equipamentos e fazer investimentos em estrutura.

Segundo o MEC, apesar de a verba do custeio ter sido 100% liberada, o repasse previsto alcançou apenas 60% do total da verba de investimento prevista inicialmente. O valor previsto na LOA para o investimento nas universidades e institutos federais era de cerca de R$ 1,8 bilhão, mas cerca de R$ 750 milhões ainda estavam contingenciados até o fim de novembro.

Caso não seja liberado até o fim do ano, esse valor é considerado perdido. Caso ele seja liberado, os gestores das instituições ainda precisam fazer o `empenho` desse recurso, ou seja, mostrar onde exatamente ele será gasto, em um sistema junto ao governo federal. Só assim existe a garantia de que esse recurso será de fato destinado à área.

Corte na área de educação chegou a R$ 4,3 bilhões

Em março, o governo federal anunciou uma série de cortesorçamentários com o objetivo de reduzir o déficit primário, ou seja, da diferença entre despesas e receitas, sem contar os juros da dívida pública.

Além dos R$ 3,6 bilhões de verba direta do MEC, o corte tirou ainda R$ 700 milhões de emendas parlamentares destinadas à área, o que fez com que o corte na educação chegasse a R$ 4,3 bilhões.

Quando o contingenciamento, que afetou diversos ministérios foi anunciado, o MEC informou que o orçamento para a área caiu de R$ 139 bilhões para R$ 135,4 bilhões, sem contar emendas parlamentares. O orçamento executado em 2016 foi de R$ 131 bilhões, também sem contar as emendas.

Efeito dos cortes

O orçamento do governo federal, apesar de ser aprovado todos os anos na Lei Orçamentária Anual (LOA), sofre oscilações durante os meses por causa de uma série de fatores, como o nível de arrecadação de impostos.

Os gastos, também, são diferentes: existem as despesas obrigatórias e as discricionárias, ou seja, as que o governo só paga se quiser (ou se tiver dinheiro).

No caso do orçamento do MEC, o principal gasto obrigatório é com a folha de pagamento, incluindo as das universidades e institutos federais. Ou seja, o salário dos professores e servidores ativos, além da pensão dos inativos, é garantido por lei. Já os gastos como luz, água, limpeza e manutenção dessas instituições são discricionários. Foram nessas despesas que os cortes tiveram maior impacto.

Em julho, um levantamento feito pelo G1 mostrou como esses cortes estavam afetando as universidades federais, como a redução de viagens e do número de bolsas, a suspensão de obras de recuperação de edificações e o atraso na reposição de insumos em laboratórios. Entre as medidas de economia estão o corte de funcionários terceirizados de segurança, limpeza e jardinagem, a troca de lâmpadas por modelos de LED e até o corte do fornecimento de energia, por dívidas acumuladas.

Em agosto, um levantamento feito pela GloboNews mostrou que 44 das 64 universidades federais do país tiveram seu orçamento afetados por cortes na comparação com o primeiro semestre de 2016.

Gabarito do Encceja será divulgado nesta sexta-feira, diz Inep

O Globo - Da Redação

O gabarito oficial do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) será divulgado nesta sexta-feira (1º). Ao G1, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirmou a data, mas não informou o horário da divulgação. Além do gabarito, o Inep também vai divulgar os cadernos de prova.

O Encceja 2017 tem quatro edições: uma aplicada para todos os candidatos em território nacional, outra para candidatos que moram em outros países, e duas edições aplicadas para pessoas privadas de liberdade, ou PPL (uma no Brasil e outra para pessoas presas fora do país, como no Japão).

O Encceja Nacional foi aplicado em 19 de novembro, com provas para jovens e adultos que não concluíram o ensino na idade regular. Os candidatos puderam se inscrever para conseguir a certificação de conclusão ou do ensino fundamental, ou do ensino médio, ou uma emissão de declaração parcial de proficiência.

Provas

Os candidatos dos dois níveis de ensino precisaram responder a quatro provas objetivas (com 30 questões de múltipla escolha por prova) e uma redação. As provas do Encceja no Brasil e no exterior são aplicadas no mesmo dia, nos períodos da manhã e da tarde. Já o Encceja PPL acontece em dois dias consecutivos.

Como conseguir a proficiência

Para obter o certificado ou a declaração de proficiência, o participante deve fazer, no mínimo, 100 dos 200 pontos possíveis em cada uma das áreas de conhecimento.

No caso de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, para candidatos do ensino fundamental; e linguagens e códigos e suas tecnologias, para ensino médio, é preciso obter, também, a proficiência em redação. Para isso, é necessário alcançar nota igual ou superior a cinco pontos, em uma escala que varia de zero a dez.

O Inep é o responsável pela organização e aplicação do Encceja, mas quem emite a certificação são as secretarias estaduais de Educação ou os institutos federais de educação – esses últimos emitem apenas a certificação de conclusão do ensino médio.

Números do Encceja 2017

O Encceja Nacional deste ano teve um total de 1.575.561: 301.584 deles se candidataram para tentar conseguir a certificação do ensino médio, e outros 1.273.977 fizeram a inscrição buscando a certificação do ensino médio. O exame teve locais de prova em 564 municípios distribuídos em todos os estados.

Porém, mais da metade dos inscritos não fizeram as provas. Segundo o Inep, no dia do exame, quase 40% dos inscritos não haviam acessado o site para ver onde fariam as provas. Além disso, nos locais de prova a taxa de abstenção chegou a 59,7%.

`A abstenção é similar a de outras edições do Encceja, em 2014 (52,44%), 2013 (53,96%) e 2010 (65,75%), quando o Exame certificou apenas o Ensino Fundamental`, informou o Inep em nota. Ainda segundo a autarquia, 21 pessoas foram eliminadas por descumprimento das regras do edital.

Dos inscritos, os homens representavam 785.184, o equivalente a 49,84%. As mulheres representavam 50,16%, ou seja, 790.377 inscritos. O instituto também divulgou o perfil do participante segundo a cor/raça.

Encceja 2017 - perfil do participante

Distribuição dos candidatos ao diploma por cor/raça;

https://g1.globo.com/educacao/noticia/gabarito-do-encceja-sera-divulgado-nesta-sexta-feira-diz-inep.ghtml

Editoriais

8 em cada 10 crianças acessam a internet. E o que elas veem merece a atenção da escola

Vinícius de Oliveira - Porvir

No momento em que o mundo adulto se vê diante da polarização política acirrada por bolhas criadas pelas redes sociais, olhar para o que as crianças e adolescentes fazem na internet se torna essencial tanto para protegê-los quanto para evitar que repitam ou sejam expostos a comportamentos abusivos, posts de intolerância e conteúdo violento.

Esse raio x foi feito pela pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), que tenta compreender desde 2012 como usuários com 9 a 17 anos lidam com os riscos e oportunidades da internet. Com abrangência nacional, a pesquisa feita em 2016 contempla 5.998 entrevistas, sendo 2.999 com crianças e adolescentes e 2.999 com seus pais ou responsáveis.

Os resultados mostram que cerca de oito em cada dez (82%) crianças e adolescentes nesta faixa etária usavam a internet em 2016, o que corresponde a 24,3 milhões de usuários. As desigualdades sociais também impactam a distribuição do acesso, uma vez que ainda falta ao país incluir uma parcela de 5,2 milhões de crianças e adolescentes, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e provenientes de famílias de baixa renda. Em áreas urbanas, 86% das crianças e adolescentes estavam conectados, em áreas rurais, mas essa proporção era de 65%. Na região Sudeste, 91% das crianças e adolescentes declararam ser usuários de Internet; no Norte, apenas 69%.

Como apontado pela pesquisa TIC Educação, do próprio Cetic.br, e pelo relatório Horizon Report, feito pelo New Media Consortium, crianças e adolescentes preferem os dispositivos móveis. A TIC Kids Online Brasil registrou que 91% se conectavam à rede pelo celular em 2016, único meio em que a diferença entre as classes sociais se dissipa.

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Riscos online

Se mais crianças e adolescentes estão conectados, a chance de exposição a conteúdo impróprio também aumenta e isso coloca familiares, educadores e responsáveis por políticas públicas em alerta. A pesquisa mostrou que, em 2016, 41% dos usuários de 9 a 17 anos (e na maioria meninas) declararam ter visto alguma forma de discriminação. Dentro deste recorte, a maior parte diz ter testemunhado discriminação pela cor (24%), pela aparência física (16%) ou por alguém que gostava de pessoas do mesmo sexo (13%). Também são relevantes os casos de preconceito pela religião (10%) ou simplesmente por alguém ser pobre (8%).

Uma vez online, as crianças também são alvo de publicidade de brinquedos e outros itens de consumo, o que provoca a necessidade do debate sobre promoção proteção de direitos. Cerca de 48% das crianças e jovens entre 11 e 17 anos buscaram informações sobre marcas e produtos (alta de 19 pontos porcentuais desde 2013).

Outro ponto é que 7 em cada 10 crianças acessam a rede com a supervisão de pais ou responsáveis. Geralmente, crianças cujos pais têm escolaridade mais alta e que estão nas classes A e B se sentem mais protegidas.

No artigo “Mediação do acesso de crianças à comunicação mercadológica”, as pesquisadoras Inês Sílvia Vitorino Sampaio e Andréa Pinheiro Paiva Cavalcante mencionam que, salvo em casos pontuais, as crianças não colocam a escola como um espaço de reflexão e crítica sobre publicidade online. Esta argumentação está presente na pesquisa Publicidade Infantil em Tempos de Convergência, conduzida por meio de uma parceria entre o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – Ibope Inteligência, em atendimento a uma demanda do Ministério da Justiça.

Segundo as autoras, a origem do problema estaria em uma falha coletiva. “A regulamentação da comunicação mercadológica no Brasil é uma temática praticamente ausente na comunicação midiática. Não surpreende, portanto, o desconhecimento dos pais acerca dessa questão. Na medida em que o assunto também permanece como uma temática lacunar em escolas, ele mantém-se como um tópico desconhecido pelas crianças ouvidas na presente investigação”, diz o texto.

Alunos compartilham suas produções e ganham leitores reais com projeto de revista escolar

Vinicius Valença Ribeiro - Porvir

Sou professor de português, produção de textos e literatura do IFS (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe). Desde 2012, desenvolvo o projeto Entretemas, que consiste na elaboração de uma revista escolar em duas versões: impressa e online. O objetivo principal é compartilhar a produção de textos dos alunos.

Como uma forma de estimular a autoria, Entretemas surge com a necessidade de ter uma situação real de interlocução para o texto escolar. Os gêneros textuais são um tema bastante estudado por minhas turmas, mas isso também envolve a autoria dos textos. Foi preciso fazer o material circular, com possibilidade de ter outros leitores além do professor.

Além de atender a demanda de publicação do Instituto Federal, a revista recebe textos de estudantes de outras escolas. Ela é dividida em seções conforme o gênero textual. São elas: Sobretudo – destinada aos textos informativos; Na Memória – reservada aos relatos pessoais; Penso Logo Existo – espaço para os artigos de opinião; 5 Sentidos – acomoda resenhas de filmes, livros, álbuns musicais entre outros; Literária Mente – traz contos e poemas; Ao Meu Redor – comporta crônicas; Galeria da Galera – expõe fotografias, desenhos e pinturas; Entrevista – apresenta troca de ideias com pessoas diferentes. A versão online também tem uma seção chamada Mão Na Massa, que é um espaço para todo tipo de trabalho escolar, inclusive em vídeo.

– Conheça a versão impressa da revista

A versão impressa tem o apoio da Propex (Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão), que deu o aval para a utilização da gráfica e cedeu um designer do próprio Instituto para diagramar a revista, o que possibilitou uma alta qualidade gráfica. A quantidade de exemplares varia entre 200 e 500 unidades. As revistas são distribuídas, gratuitamente, entre os alunos do IFS e, eventualmente, em outras escolas.

Durante a produção, a edição e revisão dos textos ficam sob a minha responsabilidade, mas a capa é feita com artes dos alunos. Nas minhas turmas, também incluí a revista nas práticas de leitura. Lemos e debatemos alguns textos publicados. São os estudantes lendo seus colegas.

A versão online de Entretemas surgiu, basicamente, por dois motivos: primeiramente, é uma forma de manter constante o fluxo de textos escolares em situação real de interlocução. A revista impressa requer tempo de produção, utilização de papel e disponibilidade da gráfica. São fatores que impedem a publicação em qualquer momento, e os estudantes produzem textos com muita frequência, o que requer um suporte de publicação imediata. O segundo motivo foi a necessidade de usar tecnologia nas aulas de português e de texto, o que sempre atrai muito os estudantes.

A versão online da revista permite postagens constantes. Não é preciso fechar edições. Assim que os textos chegam, são revisados e vão para a seção que lhes cabe. A página foi construída com a participação do aluno Daniel Silva, do ensino médio integrado em informática, que cuidou da parte técnica, do design e funcionamento na web. As alunas Beatriz Augusta F. Santos e Cláudia Martins, do ensino médio integrado em edificações, também ajudaram com sugestões de design e ideias para o perfil da revista.

– Acesse a versão online da revista

Na versão online, também queríamos qualidade. Não poderia ser só um blog onde os textos fossem postados, sem organização. Por isso, também existe a divisão em seções. Ademais, pensamos em como manter um fluxo de leitura dos textos publicados. A forma encontrada foi criar uma página de Entretemas no Facebook. Divulgamos isso entre as turmas, e quando um texto sai na revista online, o link é postado no Face, com o nome do autor e com enunciados de estímulo à sua leitura, a comentários, à visita à página e ao compartilhamento.

Na revista online, é possível baixar o PDF da versão impressa, ou ler o material na plataforma youblisher.com. A versão online não acabou com a revista de papel. As duas se mantêm, cada uma com seu ritmo. São duas facetas de um projeto permanente e voluntário.

Saber que o texto terá um interlocutor real desperta, no aluno, a vontade de ser lido. Portanto, estar ciente disso acende o desejo de escrever. A preocupação com a ortografia, com a norma culta, com a coesão e com a coerência textuais não é mais determinada apenas pela nota da unidade. O texto da revista não é para ser apenas corrigido e avaliado pelo professor, que assume o papel de revisor.

O aluno que escreve para um leitor real e passa a se preocupar, de verdade, com os aspectos textuais porque quer ser entendido pelo leitor. Ele deseja que seu texto seja apreciado, ao invés de preocupar-se somente com uma nota final. O gênero textual deixa de ser uma simulação de sala de aula e ganha funcionalidade real.

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